Dormente...

Nossa...juro que estou com muito medo desse tal futuro.
Às vezes entro no Orkut e/ou  Facebook e tem alguém querendo me adicionar, da minha turma da 7ª série, do 3º ano e já fico em parafuso; dá vontade de não aceitá-los, mas aí relembro nossos momentos de outrora e relevo. Vou espiar seus perfis e fico paranóica.
Evito olhar as atualizações desse povo, porque vejo o quanto o pessoal da "minha época" evoluiu e eu não consegui evoluir o tanto quanto deveria.
Albuns dos filhos...das viagens...frases : "Passei no concurso!"
Revejo as fotos deles antigas e as atuais e me deixa em pânico. Se eles estão velhos assim, eu não também não estou diferente. Gente...eu envelheci...e olhar-me no espelho torna-se mais difícil.

Estou sentindo-me como uma semente que ainda não quebrou a sua dormência. Os pensamentos se embaralham. Não me reconheço mais. Sou alguém estranho à minha própria natureza.
Tento incutir a letra da música "Filtro solar", mas ela não se adere ao meu pensamento.
Reencontrar-me com esse povo é uma tortura. Ultimamente estou inventando viagens nos dias dos encontros só para não vê-los. As conversas são diferentes. É um povo cheio de compromissos, de problemas mais elaborados. E a minha vidinha torna-se medíocre. Sem muita emoção se comparada à deles. E acabo sentindo-me uma idiota primária sem graça. O que eu poderia contar de interessante? Não sei. Eles não têm tempo pra muita coisa. E eu tenho tempo de sobra. Isso está me transformando em uma criatura que eu não gostaria de ser. Estou ficando amarga, menos gentil e mais intolerante. Estou perdendo a vontade de estar perto das pessoas que amo, com medo do estrago que eu possa fazer; pelo simples fato de estar por perto. Espero melhorar porque nem eu mesma me aguento mais.

                                                          

Nem sei se existe...

Hoje foi o dia de reassistir alguns de meus filmes favoritos..
E cada vez que os assisto, identifico-me com as personagens. Fico imaginando e querendo que minha vida seja igual a essas comédias românticas.


Senti uma saudade imensa de alguém que nem eu mesma sei se existe. Dizem que em algum lugar do mundo alguém nos espera. Se não nos conhece ainda, o universo conspira a favor e um dia a gente se encontra. Hoje eu senti um medo tão grande...e se essa pessoa que eu tanto espero tiver morrido?Aí eu nunca saberei quem ela seja? Queria poder sonhar com ela, ver o seu rosto pelo menos uma vez na vida. Senti um desespero, um vazio. Espero que hoje não tenha sido o enterro dela e eu esteja sentindo todo esse pesar, essa sensação de estar sozinha; apesar de ter várias pessoas ao meu redor.

Não sei se é loucura...mas hoje eu precisei demais de você. Achei que nunca precisaria de alguém pra me sentir completa, mas você fez falta e ninguém conseguiu preencher esse vazio. Meditei bastante, mas nenhum som que me remetesse à você ecoou no meu espírito...venha depressa, não sei se suportarei essa espera infinita.

Penso no futuro. Penso em conhecer o mundo, mas não queria conhecê-lo sozinha! Meus amigos têm suas companhias e às vezes sinto necessidade em ter alguém também. Meu amor, aonde quer que você esteja venha logo...e se não fizer mais parte desse plano, apareça em meus sonhos...




...preciso saber aonde você está.

Orgulho de ser Veterinário

         Quando pergunto a alguns amigos veterinários sobre o que eles queriam ser desde criancinha, eles dizem: ''VETERINÁRIO''. Eu sou diferente, eu queria ser Pediatra, mas com a vinda da minha sobrinha, que destruía o meu quarto eu tratei logo de mudar de especialização, queria ser Oncologista.

 Tentei vestibular para Medicina inúmeras vezes e nada: UFC,UFMA,UFPA,UFPE,UESPI,UFPI,UFRN...

  Só que desde que tentei vestibular pela primeira vez havia passado em Veterinária, mas achava que não queria. Cursei 2 disciplinas e executava o trancamento nos semestres subseqüentes. Depois de muito sofrer em cursinhos e brigas com a minha auto-estima sempre que levava bomba no vestibular, resolvi voltar pra Veterinária.

       Retornei e tratei logo de arranjar um estágio na clínica da faculdade, queria logo ver como teria sido na Medicina. Muita adrenalina, querendo ajudar a tudo e a todos; amenizar a dor dos pacientes, queria ser a melhor estagiária! Só que foi meio desastroso porque sempre que vinha uma emergência, tipo animal atropelado ou alguma mazela no mesmo prisma eu chorava mais que os donos dos bichos e uma vez passei mal na frente do proprietário, foi ridículo. Depois de algumas tentativas decidi mudar de área, a Veterinária nos dá um leque de opções e não me desesperei; mas foi bom porque percebi que Medicina não era minha escolha correta, ainda bem que não havia passado.

       Interessei-me por um estágio em um laboratório de Microbiologia de Alimentos, mas nunca dera certo; atualmente, entendo o porquê. Tive que mudar meu projeto de Especialização porque odiei trabalhar com as bactérias do mal.

      Fui para o Laboratório de Reprodução de Carnívoros aonde conheci pessoas inesquecíveis, apesar de gostar de lá, ainda não era o que queria e no último semestre descobri a minha paixão por inspeção e vigilância sanitária de alimentos.

       Durante o estágio no LRC trabalhei com comportamento animal e ajudei nas cirurgias, apesar de ter medo e sempre achar que iria com minha força deslocar todos os órgãos dos animais.

 Gabriel sempre falava: - Vou voltar pro Rio de Janeiro e você será "expert" em cirurgias, criatura de Deus!Perdão amigo, mas não. Não mesmo!

     Pois é, isso tudo pra começar a história de hoje. As palavras seguintes serão do Dr. Jr Jr., porque nesse foco narrativo eu simplesmente estava fora de órbita...

     "Quem pensa que abandono é uma palavra aplicada ao meio humano, engana-se. Animais são vítimas desse contexto todos os dias.

       Então é aí que começa a história de Branquinha, cadela SRD (sem raça definida) que em 4 dias tentando parir seus  filhotes,    teve a sorte de passar das mãos de um dono desleixado para um atencioso.

    Mas como tudo é uma linha tênue, o novo dono não tinha como pagar a cirurgia.

    Lá vão eles em busca de uma solução e só escutam nas clínicas o triste e amargo valor da  mesma: 350,00R$.

   Acabam encontrando a Unidade Hospitalar Veterinária da UECE e diante da lotação com pacientes na fila de espera, Branquinha é repassada para outro dia. Uma possibilidade remota!

   A professora do Laboratório de Virologia se comove com a situação e tenta encontrar uma saída.  Surgindo assim, o  Laboratório de Reprodução de Carnívoros, mas a solução novamente se perde pois não tinha nenhuma das pessoas da cirurgia lá. Então, eu, Jr. Jr. mestrando sem noção do Ananas comosus, vulgo ABACAXI, me disponho a fazer junto com a minha  companheira de aventuras também sem noção, pois cirurgia não é da nossa rotina. Apesar de sermos veterinários e termos passado pela cadeira de cirurgia.

    Arrumamos a sala, anestesiamos a cadela e quando adentramos a cavidade abdominal observamos um fato estranho, mas ninguém comentava, o que seria hein? O silêncio se fez na sala... Além do fato do filhote estar na cérvix e na parte inicial do corpo do útero, vulgo: Tá atravessado mesmo o bichinho. Já estava morto e nada podemos fazer e o momento fatídico com direito a jargões que ficarão na história e como no Brasil tudo vira letra de música, não se espantem se esse virar.

        -  Dra. Dadá vamos fazer a parte do corpo uterino, quer fazer?

        -  Claro!

       E começaram as suturas. Fico pensando como seria descrever uma sutura, acho que seria como num jogo de futebol. A agulha passa pelo vaso, penetra, dá uma volta e o contorna, faz um duplo carpado seguido de duas piruetas, cada uma em sentido contrário e é suturaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaado o corpo.

      Ufa!  Sim. É importante lembrar que não existiam apenas esses 3 personagens, lá estavam uma bióloga que foi inocentemente ajudar e num passe de mágica ela irá desaparecerar num dado momento da história.  E também uma outra Dra. chegada à vigilância sanitária de alimentos, a mentora da organização da sala cirúrgica e do correr da carruagem.

       Mas continuando...suturado o útero a Dra. Dadá expressa-se:

        - Pronto, pode cortar???

       Pessoal, são colocadas pinças presas aos fios de sutura assim como o corpo do útero também  é pinçado...

       - Pode, vai lá...

     Um minuto de silêncio e corta-se o útero e os nós se desfazem e apenas uma humilde pinça fica e um som ecoa e toma conta do ambiente cirúrgico:

 “VAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAALHA ME DEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEUS!!!”

           Era como no massacre da serra elétrica, sem a serra é claro, a hemorragia toma conta...

       O sangue jorrava, fazendo uma analogia, como os aspersores da UECE num começo de dia e    penso : PPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPQP

   Sangue do vaso sanguíneo espirrando na sala, um horror!

        E começa a luta contra o tempo e a cadela retornando , como pude esquecer, a coitada quase retornou a si, mas foi tomada pelos repiques anestésicos e eu pinço ali e acolá, e Dra Dadá olha várias vezes para a Dra. em alimentos  com uma cara de fome, misturada com um assalto acompanhado de uma surra, em um dia de domingo. E a Dra. Renna Roberts faz aquela cara de paisagem, como se tivesse fugido dali, fora para um universo paralelo, o sangue a respingar e pintar a sala parece não mais afetá-la.  Acooooooooorda mulher!! Volta para esse mundo!!E do nada se escuta: - Pronto, conseguimos. Ufa!

      A vontade que deu em todos na hora talvez fosse apenas uma: Pessoal, juntemos as mãos e oremos pelas pinças que estão a nos ajudar!! OOhhh glória!!!

      Estava cansado e ainda tenso da situação, com o ombro acabado, olhei para a Dra. Dadá e    perguntei se ela  poderia continuar, mas quem consegue depois de tudo isso?

       Eis que chega uma anja e pergunta se pode ajudar e continua a cirurgia, era a Dra TICIanja.

    Eu e Dra. TICIanja percebemos o quão o trabalho seria árduo, pois eram muitos vasos  sanguíneos a serem suturados.

      Quase conjugamos o verbo suturar em todos os tempos verbais. Era muita sutura. Acabamos com o estoque de fios cirúrgicos do laboratório. Parece engraçado, mas não é; pois a cirurgia durou 3 horas e uns quebrados... E depois de inúmeras suturas de vasos, conseguimos chegar aos ovários e a Dra TICIanja, de forma graciosa terminara a cirurgia.

   Desculpem-me, mas a imagem do sangue jorrando me causou falência momentânea dos neurônios terminada a cirurgia, fechamos a incisão, 3 planos cirúrgicos como manda o figurino e a cadela Branquinha passa pelo primeiro sufoco e esperamos que seja o único em sua vida."

        Branquinha ao final da cirurgia

      

     Branquinha se recuperando durante a madrugada na casa do Dr. Jr. Jr.

    Pois é, em vários momentos dessa cirurgia eu pensei: CORRE, CHAMA O VETERINÁRIO!!!Apesar de saber que na sala haviam 3 naquele momento de maior desespero!Há quem não nos valorize ainda. Depois desse dia pode ter certeza de que não vou mais achar tão caro e dispensáveis certos procedimentos. O proprietário deixa o seu animal para uma cirurgia e o recebe saltitante e vivo. Nem imagina o quão possa complicar e os cirurgiões estão ali fazendo até o impossível, recebendo quiçá ajuda divina para salvar a vida desses nossos tão amados bichanos.

Damas Primeiro

Estava lembrando esses dias da festa Damas Primeiro que todo ano tem na barraca Biruta. Ela acontecia sempre no mês de maio. Ai depois ficou sem mês específico. Ano passado eu fui, foi no dia dos namorados.

 Esse ano foi em Novembro e soube dela só uma semana depois...fiquei triste por não ter ido. Estava sexta-feira no encerramento da semana Universitária e vi uma das principais lembranças da primeira festa Damas Primeiro que fui, um aluno do curso de Educação Física da UECE.
Acho que foi em 2002. Fui com uma amiga minha, só nós duas.
Chegamos lá umas 23:30 e a mulherada já estava louca... Entram apenas mulheres a partir das 22h. Cerveja liberada e homens tirando a roupa em cima do palco...err..isso mesmo...ficamos espantadas, né?Estávamos pela primeira vez em um Clube das Mulheres.
Estávamos inclusas na percentagem de 3%  das sóbrias daquela festa. Homens tirando as suas fantasias (bombeiro, surfista, marinheiro, salva-vidas e pirata) e mulheres loucas subindo no palco e gritando desesperadamente. Foi bem engraçado.
A apresentadora dos "go go boys" perguntava ao microfone:
- E o que vocês querem?
   E elas em coro:
- "Queremos pi..."
Eu não preciso completar a frase né?hehe.
Deu 23:55 e a apresentadora foi pra entrada da barraca e começou a falar:
- "Atenção mulherada, vamos formar o paredão. Os nossos gatinhos irão já passar por esse corredor e seja o que Deus quiser!"

E então a mulherada correu pra formar o tal do corredor. É muita mulher encalhada, como eu!!- pensei...mas aí depois vi que não era bem assim...
Fui parte do corredor e minha amiga ficou atrás de mim. Conversando com uma menina e antes que os homens entrassem fomos apresentadas...
- "Oi, tudo bem?"
- Ah, oi!
- "Loucura, isso aqui, né?"
- Muita...muita mulher desesperada pra beijar na boca!hehehe.
- "Pois é...eu só quero me divertir, mas nada de beijar na boca sabe."
- Ah, eu também.Queria só ver como é que é. Dizem que é beijar umas às outras por tabela. Todo mundo se pega.
- "Err...meu namorado nem sonha que estou aqui, o bichinho!"
- Quê? Você tem namorado?
- "Sim, tenho. Deixei-o em casa dormindo e vim pra cá. Queria sair da rotina!!Sair sozinha sabe."
- Humrum, sei.

Aí paramos a conversa porque abriram os portões. Pense numa confusão. As meninas não perdoavam.Os meninos passavam e elas pegavam na bunda, na pi...rasgavam a blusa, puxava os caras e tascava um beijão, mas aí o empurravam pois queriam beijar os outros que vinham atrás.Lembrei-me da minha avó me falando certa vez de que no final dos tempos haveria  uma guerra e poucos homens sobreviveriam. As mulheres ficariam loucas. "É meu! É meu!" . Até que matariam o homem de tanto agarrá-lo pra si.Uma guerra sem fim. Putz, apocalipse!!!A cena era meio grotesca mesmo. Umas puxavam as cuecas que iam parar na cabeça dos caras, sério. Nunca tinha visto aquilo. Muitos devem ter usado hipoglós naquela noite.
Até que um certo passou e a menina do meu lado que eu conhecera há pouco gritou:
- Ei!!Aquele ali é o meu namorado!
Eu e minha amiga ficamos mais atordoadas ainda, as meninas pegando nele e a menina adentrou o corredor e o puxou; e ambos desnorteados gritaram: "- O que é que você está fazendo aqui??" Aí se agarraram e saíram do corredor e as meninas em coro: "EeEeeeEeeeeEeeeeeeEee" e bateram muitas palmas após essa cena e depois disso não vimos mais os 2.
E a essa altura os meninos já vinham sem blusa mesmo, porque à medida que o tempo passava, as meninas ficavam mais loucas!
Aí passou um por mim que não aguentei e peguei nele. Era um menino do curso de Educação Física da UECE e a gente sempre almoçava no mesmo horário.

                                                Ele tinha um jeito mais ou menos assim....


Aproveitei, soltei um Ihuuuuu e as meninas pegando e eu pegando e o gato começou a me olhar como se quisesse me reconhecer e sorriu. Pense!!Depois disso eu sempre o evitava na faculdade. Aonde eu estava e ele chegava eu fugia, sempre! Nunca mais cheguei perto dele.Andava assustada na faculdade. Passei mais ou menos um ano fugindo e depois deixei pra lá!huahuahua.Deu pra disfarçar um pouco já que meus cabelos não eram mais os mesmos, estava ruivíssima...diferente.E depois dessa festa vieram mais algumas, sempre com boas lembranças. Uma amiga queria muito ir porque descobriu que o paquera dela da faculdade estaria lá...aí fomos; nem sei como ela havia descoberto...mas ela sempre descobria tudo pela net, sempre fui fã dela por isso, hehehe; e quando menos esperamos o gato estava do nosso lado e eu fugi deles...e não me lembro lá muito dessas coisas porque nesse dia eu bebi, fui ao banheiro e ganhei um beijo. Só me lembro que empurrei o menino.Ficar com alguém desconhecido nessas festas é meio bizarro.Até hoje fico me perguntando quem me dera àquele beijo.
Na festa do ano passado fui com uma amiga que acabara de ficar solteira. Nossa...foi muito boa também. Me diverti horrores. Cheguei em casa rouca de tanto gritar. Ela até hoje é horrorizada com essa festa, diz que não vai nunca mais!huahuahua.A cada ano que passa as mulheres ficam mais desesperadas...as meninas subiam ao palco e ficavam com os garotos e muitas tiravam as sungas deles e jogavam na gente que estava embaixo, um nojo!
Nesse ano eu perdi, mas ano que vem estarei lá. Quem estiver solteira e quiser ir comigo é só avisar!
E lembrem-se: Nada de ficar com as criaturas nessas festas.Compartilhamento de todo tipo de bactéria e vírus em progressão geométrica, mas a comédia é grande demais, dá pra garantir sorrisos um mês inteiro relembrando a marmota. Vale a pena. ;)

"Zezinho"

Tive muitos amores na minha vida. Todos platônicos, claro!Quem mais se divertia com as estórias era meus amigos. Até eu me divertia também, mas quando eles arranjavam alguém eu sofria pacas. Quer dizer, nem precisava disso. Era só um “scrap” de uma pessoa diferente no orkut. Ou até mesmo uma demora no MSN que eu já ficava criando muitas estórias na minha cabeça. Ainda hoje sou assim, mas fiquei bem pior.

Em uma dessas estórias eu me lembrei de um. Não vou mencionar seu nome verdadeiro, né? Vai que ele acaba encontrando meu blog, aí seria bem constrangedor.

“ Zezinho”  era assim, um “lord”. Menino educado, cheio de predicados que o tornavam singular.

Bem...o cabelo dele era mais ou menos desse tamanho...

Eu o conheci no meu aniversário de 21 anos, em 2001. Fui apresentada por um amigo que eu conheci pelo telefone. Pois é. Eu adorava ligar para as pessoas que eu não conhecia, mas tinha vontade de conhecê-las e conversar com elas anonimamente, mas com o “Toinho” havia sido diferente, não consegui mentir pra ele e nos tornamos amigos na primeira ligação. Contei toda a verdade e como estava próximo a meu aniversário ele resolveu ir comemorar também, só assim nos conheceríamos pessoalmente.

Lembro bem do dia, foi no Chopp do Bixiga. Estava eu e mais algumas amigas. E Toinho levou Zezinho. Foi uma noite agradabilíssima. Continuei amizade com Toinho, mas com Zezinho só o encontrava nos shows de rock e mal falava com ele né, claro?Muitas vezes, fingi não vê-lo.

Alguns anos depois, em 2006 estava na UECE. A UECE em greve, mas como eu era estagiária do Laboratório de Reprodução de Carnívoros, mais especificamente na época de experimentos do mestrado do Gabriel; estávamos lá todo dia. Fui lanchar nas cantinas e vi uma pessoa me olhando de longe. Aí o reconheci, era Zezinho. Ele me reconheceu também. Mas não tive coragem de olhar muito e saí de lá rapidamente.Quando chegamos no laboratório entrei no Orkut e como eu o tinha nos amigos fui ver o Msn dele e o adicionei.

Depois de um tempo ele ficou online e conversamos.

- Ei, foi você quem eu vi lá nas cantinas?

- Sim, mas porque não falou comigo?

- Fiquei com medo de que não fosse você.

- Ahh...

- Tudo bem?

- Sim. E você?

- Também.

- E o que você faz na UECE?

- Estou num projeto da SEDUC lá no laboratório de Informática.

- Ah que ótimo.

- Então... você costuma almoçar pelas cantinas?

- Não, almoço no RU.

- Ah, eu também. Vamos almoçar juntos amanhã? Aí a gente conversa, faz tempo que não conversamos.

- Ah, sim sim!

- Então pronto. Amanhã ao meio - dia mais ou menos no RU, Roberta.

- Certo Zezinho, amanhã a gente se vê.

Aí trocamos telefone e ficamos de nos encontrar no dia seguinte.

E nisso eu já comecei a ficar doida da cabeça. Contei pra minhas amigas e claro eu não iria sozinha! No dia seguinte eu comecei a tomar banho às 10:30. Claro, 12:00 lá, eu tinha que estar bem cheirosa. 

Minha pessoa todos os dias antes do almoço. by Gabriel

Foi um batalhão de mulheres esse dia. Ângela, Dávila, Ticiana, Barbara, Ana Kelen e outras que nem me lembro. Chegamos lá e ficamos na fila. Ele só chegou depois e ficou lá atrás e eu me escondendo e morrendo de vergonha. E as meninas zoando. Entramos, sentamos e o avistei na fila. As meninas começaram a acenar, nem sei se ele viu; porque a essa hora eu já estava quase embaixo da mesa, porque a cada aceno eu me escondia. E as meninas rindo e as pessoas nas mesas ao lado olhando àquela arrumação.

Ai lá vem o gato e eu quase chorei pra ninguém acenar. Ficaram quietas e me escondi. Ele sentou-se dando às costas pra gente e começaram a me aperrear pra ligar pra ele. Até que liguei e ele me procurando quando algumas acenaram:

- Aqui oh!!- em coro.

Nessa hora eu nem sei que cor eu estava. Ele sorriu e gentilmente aproximou-se.

Tinha uma vaga na mesa a meu lado, claro! E o apresentei a todas. Foi bem engraçado. Conversamos e minha fome logo passou. Comi a laranja sem me sujar e todas pasmem com isso. Depois disso fomos pras cantinas conversar mais, todas nós e ele. E nisso foi durante os dias e semanas seguintes...esse mesmo ritual e sempre mais amigas a fim de conhecer o dono do meu coração naquele momento. E eu emagrecendo...pois é...perdi alguns quilos  porque não conseguia comer perto dele. Suspirava tanto que  a fome passava.

Só que a minha vergonha foi aumentando e eu não conseguia mais conversar muito com ele. As meninas me ajudavam a não deixá-lo sozinho, porque a cada dia eu ficava mais monossilábica. Ele era bem engraçado. Ou melhor, ainda o é. Tem a voz engraçada e uma mania de esconder a boca com a mão quando vai falar...as meninas sempre imitavam e eu morria de rir.

Tivemos muitos episódios toscos com ele.

Um que nunca vou me esquecer foi no dia em que demoramos a ir pro RU e só tinha lingüiça lá...algumas continuaram na fila que estava grande. Eu e outras fomos pra cantina mesmo, estávamos com muita fome e como estava tarde achei que ele já havia almoçado. Nesse dia eu comi. Fazia tempo que não comia direito. E não tinha tomado café da manhã...era prato de trabalhador mesmo...quando acabo de almoçar minha amiga que estava no RU liga.

- Corre pra cá!Teu gato acabou de chegar e não tem mais fila!

- Mas eu já comi!

- Te vira!Vai perder a chance de conversar com ele?

- Ah tá bom, obrigada.

Saí da cantina e as meninas rindo. Entrei no RU, peguei a bandeja e coloquei  ½ de uma colher de arroz e feijão e a tia da mistura colocou 2 linguiças! Arghhh, eu morrendo de nojo porque estava abarrotada de comida...ele estava sentado de frente pra mim e percebi que ele me viu e fingi não vê-lo, baixei a cabeça e segui em frente, aí ele começou a acenar, aí sorri e sentei-me de frente pra ele.

- Oi! Você por aqui?

- Pois é...achei que estava tarde e você ainda chegou depois de mim.

- Hoje demorou as coisas lá.

- E está sozinha hoje, e o resto do pessoal?

- Foram todas pra cantina, não quiseram vir pra cá hoje.

- Ouxe...a comida está bem gostosa...

- Pois é, concordo. Só que não estou com fome. Ando sem fome ultimamente. A propósito, você quer essas lingüiças? Não estou a fim de comê-las, estou meio enjoada.

- O que?Não...que é isso?Olhe pro tanto que você está comendo aí? E sem fome?Você vai ficar doente sem comer direito.

Não era esse montão de linguiça, mas o enjôo que eu sentia me deixava com essa visão do meu prato.

- Eu não sei o que está me dando que não consigo comer (Lê-se: Meu Deus, que azia, caramba!!Comi demais!)

- Pois não quero, coma.

- Por favor, muita gente não tem uma lingüiça dessas e não quero estragá-las. Coma por mim.

- Tudo bem então. Mas você tem certeza de que não  quer ,né?

- Absoluta!

Dei minhas lingüiças pra ele e esperei que ele terminasse. Ele era tão lindo e simpático. E eu suspirando conversando com ele...

Na época a música que mais parecia comigo era essa:

“...Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...

De manhã cedo já tá pintada
Só vive suspirando
Sonhando acordada
O pai leva ao dotô
A filha adoentada
Não come, nem estuda
Não dorme, não quer nada...”

Quando ele acabou de comer fomos pras cantinas e ele conversou com as meninas e disse que estava preocupado comigo porque eu não havia comido nada. Que lindo né?Um ” lord” o garoto! E as meninas responderam: Sem fome é?Sei... e começaram a rir contidamente sem que ele se tocasse e depois disso fui embora à espera de um almoço tão agradável como esse fora.

A melhor parte dele

Acho que eu nunca vou retribuir a meus pais o bem que eles fazem a mim o tempo inteiro.

Queria muito conseguir isso. Ou pelo menos amenizar um certo tipo de dor que eles têm, mas que infelizmente eu não conseguirei extirpá-la.

A pessoa responsável por essa dor, não tem a sensibilidade de ver que eles estão frágeis e querem apenas compreensão, respeito, amor e carinho. Isso é o mínimo. Muitas vezes deixo a desejar em muitos aspectos, mas a minha gratidão eles sabem que é sincera. Não sou exemplo de nada, mas entender que eles são as mais importantes criaturas e que estão comigo a toda hora, haja o que houver, essa é uma das raras certezas que tenho na vida.

Queria que eles vivessem eternamente, apesar de saber que eles já são parte do meu coração. A melhor parte dele.

"Dedique-se a conhecer os seus pais.É impossível prever quando eles terão ido embora,de vez."

Ah não, manhê!!!

Hoje eu me surpreendi com minha mãe logo cedo.
- Roberta, hoje eu vou me matricular nessa academia aqui perto.
- Qual, mãe?
- Naquela ali perto. O dono chama-se Giovani, lembra?
- Hum..não mãe, não me lembro!(Lê-se: Como eu poderia me esquecer daquele gostoso, mãe?)
- Pois é, você deveria se matricular lá também.
- Não mãe, obrigada. Estou feliz aonde estou. Inclusive retorno hoje.


Essa conversa me fez lembrar de certos episódios de outrora.
Essa mesma academia existia em outro local. E minha mãe tinha visto e conhecido o ambiente. Chegou certa vez em casa com o telefone do dono pra eu ligar e saber da modalidades que tinham lá. Liguei e a voz do cara era interessante. Tirei todas as minhas dúvidas e fiquei de ir lá. Não fui, mas claro, guardei o número do telefone.
Depois de alguns dias passei em frente a academia e vi o cara. Do jeito que eu gosto...Certo vi de longe, mas ele era igual ao que minha mãe havia descrito.

Fiquei doida pra ir malhar lá, mas não tinha coragem. Fui aqui perto de casa na farmácia e o vi saindo de uma casa no carro dele. Opa!O gato morava pertinho de mim e eu nem sabia.
Depois disso comecei a ligar pra ele insistentemente. Mas eu ligava e desligava. Ele retornava e eu não atendia.
Encontrei-me com ele em diversos lugares. No shopping, num show e no restaurante. Ai eu discretamente binava e via como ele ficava louco porque eu não o atendia. Depois de um tempo esqueci dele e do número.
Depois de alguns meses, estava em casa vendo TV e o meu celular tocou. Não reconheci o número e atendi.


- Oi? Quem fala?
- Alô, aqui é o Giovani quem está falando?
- ...
- Oi?Assim, esse número sempre me binava, mas quando eu retornava nunca me atendia.
- Err, ahhh
- Ãnh?
- Seguinte, desculpa...É porque eu sempre tive vontade de falar com você, mas não tinha coragem.
- Sim ,mas...porque?
- Ah, sei lá. Tenho vergonha.
Aí comecei a contar toda a estória da minha mãe e disse que o tinha visto e tinha gostado dele.
- Mas então porque nunca apareceu?
- É porque eu sou assim mesmo, quanto mais escondido melhor.
- Sei...
- E aí, deixa eu te perguntar uma coisa?
- Sim
- Você tem namorada?
- Bem, eu tinha até uma semana atrás.Ahh... eu tenho uma filha, mas não sou casado.
- Sei...
- Quer me conhecer?
- Ãnh?Te conhecer?Não!!
- Você não gostou de mim então.
- Gostei sim...
- Então vamos marcar?
- Hum...ééée...combinado então.


Marcamos para o dia seguinte.Ele veio aqui em casa. Eu morava sozinha na época. Mas não o deixei entrar, eu tinha um vizinho que dava conta da minha vida e não queria me expor a tanto.
Ficamos lá por baixo. Conversamos bastante. Descobrimos várias coisas em comum. Ele lindo, alto, loiro e eu pequenina e cheia de vergonha.
Eu estudante de Veterinária e ele Personal Trainer e amante de Rottweilers. Eu com 22 e ele com 33 anos. Ele com uma filha de 5 anos. Filho de uma mãe alemã e um pai holandês...pois é..daí explicava o fenótipo que ele tinha e ele havia nascido no Rio Grande do Sul (ô terra abençoada!)...pois é...e a conversa parecia não ter fim quando de repente o cara me agarrou.
Err, acho que nunca alguém me beijou daquela forma. fiquei quase sem ar...e ele não me largava...Aí de repente o celular dele tocou. Era a mãe dele. A filha dele havia acordado e ele tinha que ir embora. Ficamos mais um pouco e ele se foi...prometendo voltar no dia seguinte, me levar pra conhecer a mãe dele e... casar (pois é, isso era a vontade que eu tinha no momento).
Esperei e nada do casamento celta. Pois é, ele tinha um celta branco. Poderíamos até fazer o casamento dentro do carro mesmo, por mim não tinha importância. Queria estar com ele, só isso.
O meu príncipe não ligou nos 2 dias seguintes e caí do cavalo, né? Resolvi ligar e ele me contou que havia voltado o namoro e que lamentava muito porque havia gostado muito de mim... Aham...sei!
Depois disso meu humor ficou péssimo. As idas à missa com meus pais ganharam percurso mais longo porque o caminho passava em frente à casa dele e eu evitava.
Minha mãe insistia pra eu ir à Academia e eu ia pra outras, na dele jamais. E o tempo passou e eu me curei dessa paixonite.
Aí agora a Academia dele está bem pertinho e minha mãe quer que vá pra lá??


Ah não, manhê!!!

Essa minha timidez...

Essa minha timidez não me larga nunca.

Ganhei 2 cortesias para a Oktoberfest Guaramiranga para a sexta-feira, dia 12/11, devido a uma frase que escrevi numa promoção no twitter dos organizadores da festa.

Na terça da semana passada saí no período vespertino para buscar as cortesias.

Fui lá, achando que seria igual às recepções de rádio. Que você chega, entrega sua identidade e aguarda sentada até a pessoa voltar lá de dentro do estúdio.Pois é, não foi assim.

Comecei a tarde me perdendo, pois é. Perdi-me novamente na parte superior do centro Dragão do Mar, coisa triste de se dizer não,é?Odeio andar sozinha ali por cima, sempre acontece alguma coisa.A primeira vez foi no dia que fomos comemorar o dia do aniversário da Anja. Queria chegar no Bixiga, mas não deu de primeira. Segui uns garotos e cheguei apenas na praça Verde, na verdade nem sei se a praça é ali mesmo, naquele espaço em que o pessoal tira as fotos pra formatura e aonde acontecem os shows ali do Dragão...

                                              Err..nesse local aqui, especificamente.




Depois de um tempo sem me tocar aonde estava acabei me encontrando. Neste dia, acabei indo parar na biblioteca pública e o guarda me seguiu : "Ô moça, você quer ir aonde?". Bem, eu só quero chegar na estátua do Patativa." É só seguir em frente". Certo, Obrigada. No entanto, tomei um susto "quando segui o rumo da venta"...percebi que para eu chegar do lado de lá tinha que passar por entre uma multidão.Havia vários estudantes de outros estados, tipo uma excursão! Outra coisa que me deixou atônita foi o vento lá de cima. Quase levou minha roupa e senti-me assim...

                                         Foi um terror, mas consegui atravessar.

                                 Ufa, do lado de cá é bem melhor, quase ninguém.




Se eu tivesse ido pela orientação que me disseram eu ainda estaria lá hoje. Disseram-me que era ao lado da estátua do Patativa, teria sido mais fácil se tivessem avisado que era em cima do Sorvetão, que eu nem lembrava que tinha ali.

Enfim, achei o prédio e entrei. Não havia ninguém na recepção para orientar nada. Local deserto. Subi as escadas atrás do número da sala. Enfim encontrei. Bati na porta e alguém respondeu: "Pode entrar, está aberta."

Entrei. Quase tive uma síncope.Uma mesa ao centro e umas dez pessoas sentadas ao redor dela.

- Olá, veio trocar os ingressos?

- Não, vim buscar minhas cortesias.

- De onde?

- Da promoção do twitter.

- Ah... (todos me olharam ansiosos).Você é quem?

- Eeeuuu, sou a Heeennaa.

- Oi, Hennnaaa!! - em coro

- Oooii.

- Sua frase foi a escolhida!Como era mesmo?

- Daa Alemanha ao Chuuuí, a melhor Orktoberfest é a daquiiiii!Oktoberfest.. Guaramirangagaga, 2010.

- Ótima!Senta aqui!




Foi horrível, eu acanhada em pé num canto. Tive que sentar e aguardar até que eles conferissem meus dados. Pessoal do "Letra Viva" bem simpáticos, o problema sou eu. Entrei muda e quase saí calada. A vontade era de sair correndo dali, talvez se soubesse de como era lá não tivesse ido buscar. Espero algum dia ter menos medo de quem não conheço. Isso me prejudica demais em muitos aspectos da minha vida. Saí de lá tão atônita que acabei pegando um ônibus errado e indo parar no centro, em um local mais esquisito ainda. Enfim, sobrevivi.

Bem..hoje o dia é dos solteiros...então uma musiquinha pra comemorar!!

Hino Dos Solteiros

Velhas Virgens

A vida de casado é boa
Mas ser solteiro é que é legal
A vida de casado é fogo
A do solteiro é carnaval
Se o casado chega tarde
A mulher pega no pé
O solteiro curte a vida
E chega a hora que quiser
O solteiro curte a vida
E chega a hora que quiser
Vamos namorar, a vida é curtição
Casamento, nem pensar
Nana-nina-nina-não
Vamos namorar, a vida é curtição
Casamento, nem pensar
Nana-nina-nina-não

Eu já estive lá e sei
É sempre aquela vidinha
Casado leva vida de rei
Mas tem que obedecer a rainha
O solteiro dorme com fome
Mas dorme a hora que quiser
Na cama que escolher
Cada noite com uma mulher
Na cama que escolher
Cada noite com uma mulher
Vamos namorar, a vida é curtição
Casamento, nem pensar
Nana-nina-nina-não
Vamos namorar, a vida é curtição
Casamento, nem pensar
Nana-nina-nina-não

Estou muito estranha...se bem que não é bem essa palavra...estranha eu sempre estou...só que agora estou beeem MAAIISS ESTRAANHAA...ou o que quer que seja...estou com medo de me expor mais ainda...não está nada são...preciso estar conectada sempre e preciso que uma certa janelinha do meu MSN suba e pisque pra mim...quando isso não acontece eu fico deprimida e com vontade de pouca coisa durante o dia...estou bastante apegada mesmo...que saco!Não consigo me livrar das paixões platônicas e secretas!Queria viver tanta coisa mas tenho medo...aí sofro mais ainda...porque não tenho o contato...não vivo um amor de verdade, fico suspirando e sonhando com alguém que nem desconfia que eu existo!

Bom dia planeta...
Estou meio que lenta...há algum tempo sem dormir tranqüilamente ontem tomei uma atitude e administrei um benzodiazepínico...para controlar a minha ansiedade...minha mente trabalha exaustivamente durante a noite e não me deixa dormir normalmente, essa noite eu simplesmente apaguei....só deu tempo mesmo tomar banho e me dirigir à faculdade...espero que hoje o dia rende mais...estou ficando farta por não fazer tudo o que preciso durante o dia.Tudo fica para depois...ahhh, depois faço isso e vou acumulando depois mas não sei pra quando!!
Acho que nem cheguei a sonhar, pois não me lembro de nada...gostaria de ter sonhado...com àquela pessoa sabe?E ela nem sonha que estou tão viciada nela...só o fato dela ficar online no msn já me faz estremecer por inteira e dá um gelo no coração...é mais ou menos isso que eu sinto...certo...não era pra criar nenhuma expectativa, afinal não temos nada além de amizade, mas mesmo assim eu desejaria que tivesse pois é uma pessoa que realmente vale  a pena ou pelo menos me demonstra isso.Enfim, vou à luta, quem sabe um dia ele me percebe também...e juntos faremos tudo a nosso alcance valer...

Saudade...

Algumas pessoas não sabem o quão são importantes na minha vida.Outras até sabem, mas não quantificam isso. Não queria ter um coração assim...que coubesse um tantão de gente...pois muitas delas me machucam sem perceber. Sou tola talvez, mas é meu jeito. Os de perto muitas vezes estão mais distantes do que os que realmente estão distantes. Alguns entram de mansinho e ocupam lugares nobres...Isso me faz ter saudades de tempos passados...semana passada estava a me lembrar disso.Como pequenas coisas fazem a total diferença...um abraço longo, um bom dia, um sorriso, uma confidência, um filme, um café, um almoço...um fazer nada e ainda assim ter todo um sentido.Carência?Não sei...mas falta do que tinha antes, isso eu sinto..."-Ah, isso é falta de um namorado!" Não, acho que não...eu não estou apta a ter um namorado no momento...acho que a presença dele iria me prejudicar em muitos aspectos. Estou em um momento bem individualista, apesar de gostar de alguém que às vezes me tira o sono, mas isso é outra estória...uma daquelas que vocês amigos, estão carecas de saber até o final já...se bem que desejaria ter algum dia um final digno de romance...o mocinho e a mocinha juntos enquanto o eterno dure.

Primeiro post

Bem, primeiro "post"...isso ainda é bem novo pra mim...

Hoje foi a estréia do Brasil na copa do mundo...confesso que não sou muito fã de jogo mas sofri um pouquinho...um dia bem atípico na cidade, no país...na minha rua... acordei com o som das malditas vuvuzelas...som nada...zoada infernal mesmo...enfim...na faculdade/trabalho pouquíssimas pessoas se fizeram presentes.Brasil ganhou, mas não foi do jeito que todos esperavam...desejavam. Enfim, Brasil ganhando ou não, não fará muita diferença na minha vida...mas que o espírito competitivo da copa perdure até o final da mesma...alguma coisa tem que animar pelo menos em grandes eventos como este a toda nação brasileira.E passado isso, teremos outra coisa a nos preocupar....as eleições...e que se faça a democracia...mas com uma população mais consciente na hora escolher os dirigentes do nosso tão caótico e amado Brasil.